A operadora de saúde Prevent Senior tem 7 de suas 13 unidades de hospitais e prontos-socorros funcionando sem a licença obrigatória emitida pela Prefeitura de São Paulo. A informação foi publicada pelo jornal 'Folha de S. Paulo', nesta terça-feira (5).
As irregularidades nas unidades preveem pena de multas, fechamento administrativo e outras punições. Dentre os problemas estão unidades que operam sem um alvará específico, como é o caso das unidades da Mooca e da Vila Olímpia. Além destes, há problemas em mais 5 endereços da Prevent Senior na cidade.
A falta de licença foi informada nesta segunda-feira (4) pela prefeitura da cidade em relação a hospitais nos bairros de Santana, Santa Cecília, Liberdade, Jardim Paulista e Pinheiros.
Segundo a Secretaria Municipal de Subprefeituras, as unidades Jardim Paulista e Pinheiros foram multadas, na última sexta-feira (1), em R$ 33,7 mil e R$ 91,6 mil, respectivamente. Os demais endereços foram alvo de fiscalização para a aplicação de multas nesta segunda-feira (4). Ao todo, a empresa já foi multada em mais de R$ 260 mil.
A operadora de saúde está no centro da CPI da Covid, que investiga o combate à pandemia de Covid-19 no Brasil. A empresa é acusada, entre outros problemas, de ter administrado, sem consentimento, medicamentos sem comprovação científica contra a Covid-19 em pacientes que buscaram atendimento em suas unidades. Além disso, os parantes das vítimas também não seriam avisados das medicações.
A Prevent Senior também é acusada de adulterar o registro de casos de coronavírus atendidos na rede, com o objetivo de mascarar os óbitos e manipular as altas nas unidades.