O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou recentemente uma força-tarefa para investigar possíveis irregularidades da Prevent Senior na condução do tratamento de seus pacientes com Covid-19. No entanto, segundo reportagem do portal UOL, o órgão já recebeu outras denúncias em relação à operadora e arquivou os inquéritos sem levar adiante as investigações. Ainda de acordo com a publicação, os primeiros indícios de irregularidades teriam surgido há um ano.
Procurado pelo UOL, o MP afirmou que o órgão entende que os procedimentos foram arquivados "de forma fundamentada" e "com base no que foi possível apurar à época".
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Força-tarefa
O MP-SP anunciou na última segunda-feira (27/09) a ampliação do número de promotores da força-tarefa que investigará as denúncias contra o plano de saúde Prevent Senior.
Ao todo, serão oito promotores no grupo criado na semana retrasada, quando tinha seis membros, mas recebeu um reforço da Procuradoria Geral do Estado.
A força-tarefa vai acompanhar o inquérito do Departamento de Homicídios em conjunto com o promotor natural do caso, Rodolfo Bruno Palazzi. A polícia apura se a prescrição de remédios sem eficácia contra a Covid-19 em pacientes do plano de saúde que vieram a óbito configura crime de homicídio.
Na próximas semanas, os membros do MP também vão analisar os documentos que a CPI da Covid da Câmara dos Deputados enviará.
A Prevent Senior entrou nos holofotes da CPI após uma reportagem da Globonews revelar que a empresa ocultou mortes de pacientes. Eles teriam participado de um estudo para testar a eficácia da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19.