O ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, negou à Justiça Criminal que tenha feito uma insinuação ao senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ) quando disse, em junho deste ano, durante oitiva na CPI da Covid, que hospitais cariocas tinham dono . As informações são da jornalista Bela Megale.
Leia:
Caso das rachadinhas de Flávio Bolsonaro volta a andar na Justiça do Rio
A defesa de Witzel alega que "em nenhum momento do seu depoimento, o interpelado fez alusão ao nome do interpelante no que concerne aos hospitais federais do Rio de Janeiro" e acusa o filho do presidente de "satisfazer suas diferenças políticas" ao acioná-lo judicialmente.
Saiba mais:
TSE decide que 'rachadinha' pode resultar em inelegibilidade
Os representantes de Flávio - as advogadas Luciana Pires, Rodrigo Roca e Juliana Bierrenbach - contestaram as afirmações e afirmaram que apresentarão uma queixa-crime contra o ex-governador.
Witzel, por sua vez, afirmou que não pode responder pelos crimes de injúria e calúnia, pois não citou o nome do parlamentar durante a sessão da comissão parlamentar de inquérito.