A investigação movida pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), suspendeu a investigação contra Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha , filho do ex-presidente Lula. Caso apurava o possível recebimento de R$ 132 milhões por Lulinha enviados pela operadora Oi/Telemar, através de contratos feito com empresas que compõem o grupo Gamecorp. As informações foram apuradas pelo Uol.
"Defiro os provimentos liminares pleiteados para conceder efeito suspensivo aos recursos interpostos por Fábio Luís Lula da Silva, Fernando Bittar e Pedro Jereissati", afirmou o TRF-3.
O desembargador José Marcos Lunardelli foi o responsável por assinar suspensão que é válida até que um juízo competente seja escalado para acompanhar caso .
Decisão é divulgada dias depois da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), em livrar o ex-presidente Lula de suas condenações na Operação Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba, julgada pelo ex-juiz Sergio Moro. Decisão agora cabe à Justiça Federal do Distrito Federal. Mas a 2ª turma do Supremo crê que Moro foi parcial durante o julgamento que condenou Lula no caso do triplex do Guarujá.
Fábio Luís Lula da Silva, foi alvo da 69ª fase da Lava Jato , nomeada como Operação Mapa da Mina. Ação teve início no final do ano de 2019 e tem como intuito investigar possíveis crimes envolvendo lavagem de dinheiro e pagamento de contas pessoais de Lulinha por pessoas jurídicas.
Segundo as informações divulgadas das investigações, tais ações seriam autorizadas pelo Governo Federal nos anos de 2005 até 2013. Em seu início, a 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba, no Paraná, com uma força-tarefa, era a responsável pelo andamento do caso. Na sequência, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), determinou que processo seria encaminhado para a Justiça Federal de São Paulo.