Na postagem, que foi apagada, o policial militar culpou o tráfico pela morte de Marcelo Guimarães.
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Na postagem, que foi apagada, o policial militar culpou o tráfico pela morte de Marcelo Guimarães.

Na última segunda-feira (4), um policial militar do 18º BPM (Jacarepaguá) publicou nas redes sociais uma ameaça a moradores da Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. O caso aconteceu depois que Marcelo Guimarães, 38, foi baleado e morto em um local próximo à comunidade .

"Vocês que estão achando que foi a PM que matou o rapaz [Marcelo Guimarães]. Foi vagabundo que acertou o cara. Querem colocar na nossa conta (...) Já estou com dois caveirões e trinta e oito policiais na base. Se sair para fazer gracinha, vão se machucar !", escreveu o agente no Facebook.

Na postagem, que foi apagada, ele também ressaltou que estava “de fiscal de dia” e defendeu a PM: “não foi nenhum dos meus”. A polícia informou à TV Globo que abriu um procedimento e convocou o militar para depor.

Marcelo Guimarães era um marmorista, pai de dois filhos e casado há 21 anos. Ele estava andando de moto sob um viaduto da Linha Amarela quando foi alvejado e morreu.

A PM diz que a vítima estava no meio de um tiroteio depois que militares foram atacados por traficantes e revidaram.

A família de Marcelo afirma que não houve confronto e diz que o tiro de fuzil que atingiu o marmorista partiu do Caveirão , veículo blindado da corporação.

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