Helder Barbalho, governador do Pará.
Bruno Cetim/Agência Pará
Helder Barbalho, governador do Pará.

Um dia após o ataque em Criciúma , Santa Catarina, outro grupo fortemente armado alastrou terror em uma tentativa de assalto a uma agência do Banco do Brasil em Cametá, a 235 Km de Belém , no Pará .

Desta vez, a ação de um grupo de 20 bandidos, que fizeram moradores de reféns com fuzis e explosivos, acabou em uma morte mas nem um centavo roubado.

Em entrevista ao Globo , o governador do estado, Helder Barbalho (MDB), afirmou que os investigadores já têm pistas sobre a rota de fuga dos criminosos e trabalham com a possibilidade de envolvimento da maior facção do Rio de Janeiro ligada ao tráfico de drogas.

"A nossa principal linha de investigação nos leva a acreditar que os bandidos são de fora do estado", disse Barbalho.

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"Em depoimentos, moradores que foram feitos de reféns pelo grupo citaram sotaques específicos que excluem algumas opções e nos direcionam para outras e já trabalhamos com a possibilidade do ataque ser vinculado com esse bando ligado ao tráfico de drogas no país", explicou.

Helder Barbalho disse também que "essa suspeita se dá após a análise da câmera de segurança de uma farmácia em Cametá ", onde foi possível identificar um membro conhecido do grupo.

O governador informou que dois veículos utilizados pelos criminosos foram encontrados e que "arquivos de câmeras de monitoramento do banco e de outros estabelecimentos comerciais também foram recolhidos, na tentativa de construir uma fisionomia e localizá-los".

Além disso, segundo Helder Barbalho , toda a região está em alerta para a possibilidade de uma nova incursão do grupo após a tentativa frustrada em Cametá.

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