A Polícia Civil do Rio Grande do Sul pediu nesta quinta-feira (26) a prorrogação das investigações sobre o espancamento seguido de morte de João Alberto Silveira Freitas , 40 anos, no estacionamento do supermercado Carrefour na Zona Norte de Porto Alegre.
O prazo do inquérito se encerraria nesta sexta-feira (27), mas a polícia entende que ainda faltam testemunhas a serem ouvidas e aguarda o laudo do óbito feito pelo Instituto-Geral de Perícia.
Na semana passada, o primeiro resultado da necropsia feita pelos peritos indicou morte por asfixia .
Já foram ouvidas cerca de 20 testemunhas e alguns dos funcionários do supermercado Carrefour relataram, mas sem provas, que João Alberto já teria tido desavenças anteriores no estabelecimento .
Eles não souberam informar as datas desses outros possíveis conflitos, o que dificulta a eventual comprovação dessas informações, segundo a polícia.
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O Ministério Público se manifestou a favor da prorrogação das investigações. Agora, falta a Justiça analisar o pedido e dar aval ao prosseguimento do caso.
Nesta sexta-feira, o policial militar temporário Giovane Gaspar da Silva deve ser ouvido no inquérito.
Ele e Magno Braz Borges cumprem mandado de prisão preventiva desde a semana passada, quando foram detidos em flagrante após as agressões a João Alberto .
A defesa de Giovane tem dito que ele não teve intenção de matar João Alberto. Magno preferiu não prestar depoimento .
A diretora do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Vanessa Pitrez, frisa que ainda trabalha na apuração da motivação do crime .
Além dos dois seguranças , a polícia ainda prendeu a fiscal de caixa de supermercado Adriana Alves Dutra na última terça-feira (24).