Ministro diz ter liberado R$ 47 milhões para combater fogo no Pantanal
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Ministro diz ter liberado R$ 47 milhões para combater fogo no Pantanal

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, disse nesta quarta-feira, em audiência no Senado, que o governo já destinou R$ 47 milhões para ações de combate a queimadas na região do Pantanal nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Marinho admitiu que os incêndios devem continuar no país e que isso é “inexorável”.

"Queremos que o parlamento brasileiro, ouvindo os especialistas e identificando os problemas ocorridos recentemente nesta catástrofe, ajude a encontrar formas mais eficazes para enfrentarmos problemas futuros. Novos incêndios vão acontecer, porque fazem parte da natureza em qualquer lugar do mundo, por mais tecnológica e avançada que seja a sociedade, é inexorável", disse.

As queimadas no Pantanal já teriam destuído cerca de 3 milhões de hectares de vegetação do bioma situado nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Integrantes da comissão externa temporária sobre as queimadas na região quiseram saber do ministro que providência tomada pelo governo federal como medida de controle ao fogo que ainda avança sobre parte do pantanal.

Além do repasse de R$ 47 milhões, Marinho afirmou que foram criados projetos de revitalização de áreas que abrigam nascentes de rios. O ministro convidou os integrantes do colegiado a visitá-lo, em seu gabinete, na semana que vem, para especificar o plano em curso criado para revigorar as regiões danificadas pelo fogo. O ministro afirmou também que a missão do governo federal é a de auxiliar os governos estaduais.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS), elogiou a presença do ministro à audiência, contudo, cobrou do governo pela demora na atuação na região. "Por que chegaram tão tarde (já com o incêndio devorando milhões de hectares)?"

Simone cobrou ainda a criação de uma brigada permanente de incêndio. Ela acrescentou que a distância de Campo Grande até Corumbá, na fronteira com a Bolívia, região mais afetada pelo fogo, é de 450 quilômetros.

"E, por lá [Corumbá] não há brigada, disse a senadora".

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