Internada desde a última terça-feira no Instituto municipal Phillipe Pinel, a modelo Eloisa Fontes tem respondido bem ao tratamento, segundo o amigo Francisco Assis. Ele conta que a jovem já entrou em contato com a mãe Luciene por telefone e que ainda não há qualquer previsão de alta.
"Demora um tempo para que os medicamentos comecem a fazer efeito, mas ela está bem, se recuperando. Tenho estado em contato permanente com a Eloisa, que também já conversou com a mãe por telefone. Como ainda não são permitidas visitas, orientei que ela aguarde pela alta da filha para que possam conversar pessoalmente", diz.
Assis conta que ele e a esposa receberam uma proposta de internação da modelo em um clínica particular, mas ainda avaliam a opção.
"Recebemos uma proposta e minha esposa está cuidando disso, mas é importante ressaltar que não há ainda qualquer plano de transferência. É necessária a avaliação e o aval dos médicos e precisamos pesar todas as consequências que essa mudança poderia causar. Ela já está em tratamento e está sendo bem cuidada. É o mais importante", conta.
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Questionado sobre as acusações feitas pelo ex-marido da modelo, o russo-romeno Vivien Adrien Birleanu, de que Eloisa teria abandonado a filha do casal e "estava vivendo as consequências das decisões erradas que tomou", Assis saiu em defesa da amiga:
"Depois que ela foi resgatada há muitas pessoas se manifestando de forma inadequada, querendo avaliar a situação sem saber o que realmente aconteceu. O próprio ex-marido perdeu a guarda da filha, por razões que estão muito bem divulgadas e esclarecidas. Que razão ele tem nessa história?".
Relembre o caso
Eloisa Fontes, de 26 anos, foi encontrada desorientada na comunidade do Cantagalo, na Zona Sul do Rio, no dia 6, por agentes da Operação Ipanema Presente. Em 2019, a jovem já havia sido encontrada vagando nas proximidades de Nova York após cinco dias desaparecida.
A modelo chegou ao Rio em janeiro de 2020, depois de uma temporada de 11 meses de altos e baixos na cidade dos EUA. Recém-contratada pela Marilyn Agency, ela teve um surto em junho de 2019, quando desapareceu por cinco dias. Foi encontrada desorientada numa cidade a 30 minutos de Manhattan. Depois disso, a carreira internacional foi abalada.
Durante o período que ficou desaparecida no Rio, a alagoana sempre carregou consigo uma mochila com documentos, entre eles a carteira de trabalho original, e cartas de referências de fotógrafos internacionais. Ela tentou retomar a carreira no Brasil, mas a pandemia atrapalhou os planos.