Sarí é indiciada pelo crime de abandono de incapaz com resultado em morte
Reprodução / TV Globo
Sarí é indiciada pelo crime de abandono de incapaz com resultado em morte

A 21ª Vara do Trabalho de Recife decretou, nesta quinta-feira (1), o bloqueio de bens no valor de R$ 2 milhões do casal Sari Corte Real e Sérgio Hacker, ex-patrões da mãe do menino Miguel. A criança de 5 anos caiu de um apartamento no dia 2 de junho, na capital pernambucana, quando estava com a patroa.

A decisão tem a finalidade de garantir quitação da indenização por dano moral coletivo. Agora, a defesa do casal terá 15 dias para recorrer da decisão.

"Diante do dano em potencial causado à sociedade e, presentes os pressuposto necessários, defiro a cautelar requerida a fim de garantir futura execução, para declarar a indisponibilidade de bens do réu e da ré, que mantenham em conjunto ou separadamente, representados por móveis, imóveis, ativos financeiros, participações em sociedades, títulos da dívida pública e demais títulos negociáveis em bolsas de valores, até o valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais)", decretou o juiz José Augusto Segundo Neto.

Entenda

O menino Miguel morreu no dia 2 de junho de 2020 depois de cair do nono andar de um prédio em Recife. O menino de cinco anos era filho de Mirtes Souza, trabalhadora doméstica, e estava sob responsabilidade de Sari Corte Real, patroa de Mirtes.

Miguel entrou em um elevador do condomínio de luxo onde mora Sari e Sérgio, enquanto sua mãe estava trabalhando. Imagens da câmera do elevador mostram Sari apertando o botão da cobertura e deixando o menino sozinho no elevador. Ele se dirigiu à área externa do prédio, no terraço, de onde caiu de uma altura de 35 metros. 

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