O Twitter suspendeu a nova conta criada pela extremista bolsonarista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter. A extremista teve a primeira conta removida da plataforma em julho, após determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) no inquérito das fake news.
A rede social não revelou qual foi a regra violada por Sara para que a conta fosse removida. Além do Twitter , a extremista bolsonarista teve o canal do Youtube excluído após divulgar a identidade e a localização do hospital onde a menina de 10 anos, que engravidou após ser estuprada pelo tio, estava para realizar o procedimento de aborto garantido por lei.
A extremista convocou grupos religiosos para protestar em frente ao hospital e impedir a realização do procedimento na menina. A maternidade precisou acionar a polícia. O Ministério Público do Espiríto Santo conseguiu remover as publicações de Sara Winter das redes sociais. Promotores de Justiça avaliam que a extremista desrespeitou o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
A extremista está ao lado de outros 15 perfis bolsonaristas investigados pelo STF por disseminação de fake news e que tiveram as contas bloqueadas no Twitter e Facebook após determinação judicial do ministro Alexandre de Moraes. Sara Winter foi presa preventivamente no dia 15 de junho, deixou a cadeia em 24 de junho e desde então segue em prisão domiciliar monitorada por tornozeleira eletrônica.