Dois oficiais do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Distrito Federal foram afastados da corporação nesta quarta-feira (5) por suspeita de atrapalhar investigações sobre tráfico de animais iniciada a pós picada de naja em estudante .
Segundo a polícia, os afastados foram o comandante Joaquim Elias Costa e o capitão Cristiano Dosualdo Rocha. Os dois ficarão limitados a fazer trabalhos administrativos até o fim das investigações da Operação Snake .
Joaquim e Cristiano são suspeitos de atrapalhar as investigações do crime. Uma das motivações para a desconfiança em torno do comando do batalhão ambiental é o fato de que os policiais chegaram ao local no qual a naja que picou o estudante Pedro Krambeck foi abandonada um minuto após ela ser deixada no local.
Esse não é o primeiro afastamento de funcionário de órgão público após o início das investigações sobre tráfico de animais no Distrito Federal. Poucas semanas após a picada da naja no estudante Pedro Krambeck, uma funcionária do Ibama também foi retirada do cargo por suspeita de emitir licenças ilegais facilitando o transporte das serpentes.
Uma professora do estudante investigado também foi afastada da função
após troca de mensagens sugerindo que animais nativos fossem soltos na natureza. Até o momento, Pedro Krambeck e o amigo dele, Rafael Ribeiro, foram presos temporariamente, mas soltos após emissão de habeas corpus.