Ensaio fotográfico da cobra naja que picou estudante de 22 anos
Ivan Mattos/Zoo de Brasília
Ensaio fotográfico da cobra naja que picou estudante de 22 anos

Dois oficiais do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Distrito Federal foram afastados da corporação nesta quarta-feira (5) por suspeita de atrapalhar investigações sobre tráfico de animais iniciada a pós picada de naja em estudante .

Segundo a polícia, os afastados foram o comandante Joaquim Elias Costa e o capitão Cristiano Dosualdo Rocha. Os dois ficarão limitados a fazer trabalhos administrativos até o fim das investigações da Operação Snake .

Joaquim e Cristiano são suspeitos de atrapalhar as investigações do crime. Uma das motivações para a desconfiança em torno do comando do batalhão ambiental é o fato de que os policiais chegaram ao local no qual a naja que picou o estudante Pedro Krambeck foi abandonada um minuto após ela ser deixada no local.

Esse não é o primeiro afastamento de funcionário de órgão público após o início das investigações sobre tráfico de animais no Distrito Federal. Poucas semanas após a picada da naja no estudante Pedro Krambeck,  uma funcionária do Ibama também foi retirada do cargo por suspeita de emitir licenças ilegais facilitando o transporte das serpentes.

Uma professora do estudante investigado também foi afastada da função  após troca de mensagens sugerindo que animais nativos fossem soltos na natureza. Até o momento, Pedro Krambeck e o amigo dele, Rafael Ribeiro, foram presos temporariamente, mas soltos após emissão de habeas corpus.

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