Augusto Aras à esquerda e Alexandre de Moraes à direita
Agência Brasil e STF
Augusto Aras à esquerda e Alexandre de Moraes à direita

O procurador-geral da República, Augusto Aras, não concordou com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em ordenar que o  Twitter suspendesse a conta de perfis bolsonaristas nesta sexta-feira (24).

Em parecer enviado ao ministro do STF, Edson Fachin, no dia 23 de junho, sobre um habeas corpus do empresário Otávio Fakhoury, o procurador-geral afirmou que a decisão de Moraes é "desproporcional e contrária ao princípio da liberdade de expressão a medida de suspensão de contas em redes sociais".

Na época, Moraes já havia determinado o bloqueio das contas dos investigados no inquérito das fake news. Augusto Aras e Alexandre de Moraes divergem em relação ao inquérito e como ele deve ser conduzido.

Aras é contrário à suspenção de redes sociais por entender que a medida é arbitrária. Segundo interlocures, a tendência de Aras é que ele arquive o inquérito.

A CNN teve acesso ao inquérito das fake news e divulgou um trecho do posionamento de Aras sobre as redes sociais. "A leitura dessas manifestações demonstra, a despeito do seu conteúdo incisivo, em alguns casos, serem inconfundíveis com a prática de calúnias, injúrias ou difamações contra os membros do STF. Em realidade, representam a divulgação de opiniões e visões de mundo, protegidas pela liberdade de expressão".

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