No início da semana, Eduardo Pazuello, ministro interino da Saúde, anunciou que o Brasil deve fechar a compra de lotes da vacina contra a Covid-19 produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório britânico AstraZeneca nos próximos dias. Se o négocio for fechado, o país passará a produzir o medicamento.
Porém, segundo informa o blog do jornalista Lauro Jardim, como há o risco de "contratempos" no processo, a pasta monitora outras 15 opções de vacinas contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2), vê os estudos realizados na China e nos EUA como boas alternativas, e ainda contará com o aval de Bolsonaro para a decisão final.
Ainda de acordo com a publicação, o envolvimento do presidente na questão se deve pelo fato de ser um investimento de risco: uma grande quantidade de dinheiro em uma vacina que ainda não tem 100% de sua eficácia comprovada. Assim, a decisão deixou as mãos de Pazuello e passou para o gabinete presidencial.
Apontada como alternativa, a vacina produzida na China pelo laboratório Sinovac ganhou o nome de Coronavac e é a mesma anunciada pelo governador de São Paulo, João Doria, para produção na capital paulista. Estudo recentes mostraram que ela teve 90% de eficácia no combate ao Covid-19 , o que coloca o projeto entre os mais promissores do mundo.