Questionado sobre a postura do estado a respeito de um possível atraso na entrega de respiradores , o governador João Doria foi incisivo ao afirmar que "se os respiradores não estiverem no porto de Santos ou no aeroporto de Guarulhos até o dia 30 de julho, a compra será cancelada e os recursos deverão ser devolvidos".
O posicionamento foi motivado pela carta de uma das fabricantes chinesas do equipamento , que afirma que a entrega - de mil respiradores adquiridos pela gestão e prometido para maio - pode ser atrasada para setembro.
Leia mais:
- Mortos por Covid-19 em São Paulo não foram por colapso na saúde, diz Gabbardo
- Secretário de Saúde do RJ diz que "só" 6 mil mortos por Covid-19 é um número baixo
- Em apenas 17 dias Brasil dobra número de mortes causadas pelo vírus
Os equipamentos, pelos quais o governo já pagou R$ 242 milhões, são essenciais para a criação de novos leitos de UTI, cuja ocupação no estado é de 71%.
Apesar disso, o governador também reforça que o anúncio recente de mais 400 respiradores para o estado não depende da compra. "A nós, não interessam respiradores entregues a partir do dia 30 de julho", reforçou o governador, destacando a data-limite para entrega.