Por causa das queimadas que já duram cerca de três semanas, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) definiu a atual conjuntura da Amazônia como "crítica" e possívelmente "irreversível". Após uma forte repercussão internacional, o presidente da república, Jair Bolsonaro (PSL), dediciu discussar em rede nacional nesta sexta-feira (23). Sabendo disto, opositores organizaram um panelaço contra o correligionário.
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Enquanto Bolsonaro
discursava sobre as queimadas na Amazônia
, alegando que seu governo terá "tolerância zero" em relação a crimes ambientais, panelaços foram registrados em diferentes regiões do País, como Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, Florianópolis, Brasília, Bahia e em São Paulo.
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Apesar de ter sido alvo de panelaço , durante seu discurso, o presidente declarou que irá "atuar fortemente" para controlar os incêndios que tem destruído parte da floresta amazônica nos últimos dias. Para isso, ele autorizou o uso das Forças Armadas no combate ao fogo até o dia 24 de setembro.
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Neste sábado (24) e domingo (25), outras 58 cidades devem protestar contra as políticas ambientais de Bolsonaro . Entre elas, quase todas as capitais: Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis, Campo Grande, Cuiabá, Aracajú, Maceió, Recife, Fortaleza, São Luís, João Pessoa, Natal, Belém, Manaus, Palmas, Macapá, Porto Velho e Boa Vista.