Agência Brasil

Um estudante de 18 anos morreu vítima de uma bala perdida na manhã desta sexta-feira (9), na Tijuca. Gabriel Ferreira Alves aguardava o transporte para o Colégio Estadual Herbert de Souza em um ponto de ônibus na Rua Conde de Bonfim quando foi atingido. Uma troca de tiros próxima dali, no Morro do Borel , foi registrada por volta das 7h20 pelo aplicativo Onde Tem Tiroteio, que mapeia ocorrências na capital fluminense.

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De acordo com nota divulgada pela Polícia Civil, o estudante foi socorrido e levado para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos causados pela bala perdida . "Testemunhas estão sendo ouvidas. Equipes da [Delegacia] Especializada realizam diligências para apurar circunstâncias da morte", acrescenta o texto.

Neste momento, moradores da Tijuca e parentes do estudante protestam nas ruas do bairro. A deputada estadual Mônica Francisco (PSOL), ex-moradora do Morro do Borel, acompanha a manifestação. Ela também se pronunciou nas redes sociais. "Mais um jovem morto no Borel. Impedido de ir à escola. Foi atingido enquanto esperava o ônibus. Quantos mais?", escreveu a parlamentar. Segundo Mônica, ações policiais nas comunidades devem evitar o horário em que as pessoas saem para trabalhar e para estudar.

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Mais cedo, por volta das 10h10, o aplicativo Onde Tem Tiroteio já havia registrado outra manifestação na Tijuca próximo ao local onde Gabriel foi atingido. "Relatos de quebra-quebra, corrreria, bombas. Situação tensa e complicada na ruas Conde de Bonfim e São Miguel", informava a postagem.

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Policial morto

Na noite de ontem (8), o sargento Glaucio Misael da Costa, de 39 anos, tornou-se o 32º policial militar morto neste ano em ações violentas. Ele foi baleado no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar divulgou nota lamentando a morte do policial. De acordo com a secretaria, ele integrava uma equipe que patrulhava o bairro Parque Duque, em Duque de Caxias, quando acessaram a Rodovia Washington Luiz, quando o grupo deparou com um carro em alta velocidade. Ao iniciar o cerco e preparar a abordagem, os ocupantes do veículo atiraram nos policiais e fugiram.

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Glaucio tinha 39 anos e era policial militar desde 2002. Ele deixou esposa e dois filhos. Dois policiais ficaram feridos no episódio, mas estão em estado estável e em observação no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes.

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