![Polícia encontrou os pacotes de cocaína escondidos dentro de bolsas em um container cheio de carga de fubá de milho Polícia encontrou os pacotes de cocaína escondidos dentro de bolsas em um container cheio de carga de fubá de milho](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/7k/cq/oi/7kcqoike4kawxy4v3urb1x84m.jpg)
A Polícia Federal ( PF ) prendeu na tarde desta terça-feira um empresárioacusado de ser responsável por uma carga de 760 quilosde cocaína escondida em dois contâineres com fubá de milho e apreendida em 2017. Bruno Lamego Alves, de 32 anos, nega que tenha qualquer relação com a carga ilegal.
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O empresário foi detido em seu apartamento, em Santos, no litoral de São Paulo, e não resistiu à prisão. A polícia chegou até ele após investigar quem era responsável pela cocaína apreendida em 2017. Segundo o advogado de Alves, no entanto, o nome do seu cliente apareceu na investigação porque ele foi contratado para intermediar a exportação do fubá de milho.
Alves é sócio de três empresas com sede no Guarujá, também no litoral paulista: importação e exportação de mercadorias, assessoria comercial logística e adega.
Em 15 de fevereiro de 2017, numa operação conjunta da PF e da Receita Federal, policiais encontraram 760 quilos de cocaína distribuídos em 27 sacolas que estavam escondidas dentro de dois contâineres recheados com sacos de fubá de milho no Porto de Santos. A carga iria para Antuérpia, na Bélgica. Ninguém foi preso neste dia.
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Na época, o delegado responsável pela investigação disse suspeitar que era um caso de rip-off loading, tática em que criminosos abrem um container qualquer para esconder a droga sem o consentimento do dono da carga.
Depois de dois anos de investigação, a polícia chegou ao nome do empresário, que teve a prisão autorizada pela Justiça Federal. O advogado Ricardo Ponzetto, que defende o empresário, disse que seu cliente foi vítima de uma armação.
"Ele foi contratado para fazer a intermediação de exportação da carga de (fubá de) milho , mas não tem qualquer ligação com a droga encontrada no contêiner. No depoimento à Polícia Federal, ele optou falar e esclareceu essa situação", afirma.
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Segundo o advogado, o empresário apresentou documentos que comprovam as empresas que compraram e venderam a carga de fubá de milho. Ponzetto pediu a revogação da prisão.