Um homem esfaqueou e matou a ex-namorada na noite desta terça-feira (21), em Paracatu, município localizado no noroeste de Minas Gerais. O crime teve sequência em uma igreja evangélica na mesma cidade, que foi invadida pelo assassino. No templo, o homem matou mais três pessoas a tiros. Segundo a Polícia Militar (PM), a intenção do criminoso era assassinar um pastor que é casado com a ex-namorada dele.
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O atirador foi identificado pela PM como Rudson Aragão Guimarães, de 39 anos, que é ex-militar das Forças Armadas. Segundo o jornal O Tempo , ao atacar a igreja, o assassino esbravejou palavras desconexas. Ele arrombou o portão do templo e gritava procurando pelo pastor. "Ao chegar na igreja , ele disse que teria voltado do inferno e que tinha uma missão para cumprir", relatou à imprensa o coronel Luís Magalhães.
De acordo com o militar, Rudson estava descontrolado e fez os disparos. Depois de matar as três vítimas, ele foi contido pelos militares com um tiro na clavícula. O pastor da igreja, cujo nome não foi informado, conseguiu escapar do ataque , mas seu pai foi uma das vítimas fatais.
Ataque começou na casa do próprio autor
Ainda segundo o coronel, o ex-militar das Forças Armadas começou o ataque na sua própria casa. No começo da noite, ele chegou a casa, onde morava a mãe dele, e a encontrou, em oração, ao lado da sua irmã e da mulher com quem ele já havia se relacionado.
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Sem qualquer briga prévia, Guimarães interrompeu a oração das mulheres com uma facada no pescoço da ex-namorada . Heloísa Vieira Andrade, de 59 anos, foi socorrida, mas não resistiu e morreu no local.
Imediatamente depois, o assassino foi à Igreja Batista Shalom, que fica no mesmo bairro, pulou a grade de proteção do local e atirou contra fiéis que participavam de um culto no templo evangélico. As vítimas são Rosangela Albernaz e Marilene Marins de Melo Neves, cujas idades ainda não foram informadas, além de Antônio Rama, pai do pastor da igreja.
A Polícia Militar de Minas Gerais chegou rapidamente ao local e baleou o criminoso, que foi levado para um hospital na cidade e permanece internado em estado grave. O autor teve um ferimento na orelha e outro na artéria e que não corre risco de morrer.
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A PM informou ainda que evitou que um grupo de pessoas invadisse o igreja para matar o homem. "Se a PM não chegasse, o ataque poderia ter sido muito pior", relatou o major. O caso está sendo investigado e, segundo os policiais, ainda não há detalhes sobre a motivação do crime.