Imigrantes de Bangladesh não possuíam uma carta de transbordo, da empresa que os levaria até embarcação
Divulgação/Polícia Federal
Imigrantes de Bangladesh não possuíam uma carta de transbordo, da empresa que os levaria até embarcação

Um contador paulistano de 55 anos foi preso em flagrante pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, na zona sul da cidade pernambucana, por ser responsável pela imigração ilegal de oito cidadãos de Bangladesh. Apesar da prisão ter acontecido no último domingo (5), ela só foi divulgada nesta quarta-feira (8). 

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De acordo com a PF, a prisão de Marcos Antonio da Cunha aconteceu em meio a uma fiscalização de rotina na checagem dos documentos de oito estrangeiros de Bangladesh , que desembarcaram de um voo que saiu de Buenos Aires, capital da Argentina. O homem foi detido imediatamente, mas pagou fiança e vai responder pelo crime em liberdade.

Na ocasião, os policiais da Delegacia de Imigração (Delemig) foram informados pelos cidadãos que eles embarcariam em um navio. No entanto, foi detectado que nenhum deles possuía uma carta de transbordo da empresa que os levaria do aeroporto até a embarcação.

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De acordo com a PF, em contato com a empresa responsável pelo navio, os policiais da Delemig foram informados que não havia previsão de nenhum embarque de tripulantes marítimos na embarcação. Apesar dos passaportes serem autênticos, a entrada dos estrangeiros seria irregular porque não possuem visto.

 Contador paulistano foi preso no Recife por imigração ilegal de oito pessoas de Bangladesh
Divulgação/Polícia Federal
Contador paulistano foi preso no Recife por imigração ilegal de oito pessoas de Bangladesh

Marcos Antonio da Cunha chegou a se apresentar à polícia como suposto estagiário da empresa de transbordo e disse que iria levar a documentação, que teria sido esquecida em um hotel. Contudo, ao voltar à polícia, ele levou um pedido de refúgio assinado por um advogado de São Paulo para os imigrantes.

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O contador acabou preso em flagrante por suspeita de estar atuando como "coiote", ou seja, alguém que estaria recebendo dinheiro para facilitar a imigração ilegal de estrangeiros no Brasil. Apesar de ter pagado fianças, ele responderá pelo crime e, se for condenado, pode cumprir penas que variam de dois a cinco anos de prisão. Por sua vez, a PF deu entrada no pedido de refúgio dos imigrantes de Bangladesh

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