Após mensagem de tom nacionalista, Jair Bolsonaro abranda discurso diz que Brasil jamais recusará ajuda a imigrantes
Divulgação/Palácio do Planalto
Após mensagem de tom nacionalista, Jair Bolsonaro abranda discurso diz que Brasil jamais recusará ajuda a imigrantes

Depois de publicar um texto nacionalista , ao confirmar a revogação da adesão do Brasil ao Pacto Global para Migração Segura, Ordenada e Regular da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta quarta-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro ressaltou que, apesar de ter saído do acordo, o País não fechará as portas para “os que precisam”, como os imigrantes.

Em duas postagens na sua conta no Twitter, Bolsonaro afirmou que o processo de imigração precisa apenas ser submetido a critérios e regramento, que serão determinados pela autoridades brasileiras. Assim, fora do pacto, o Brasil deve ter suas próprias regras para aceitar ou recusar a entrada de imigrantes do País. 

“Jamais recusaremos ajuda aos que precisam, mas a imigração não pode ser indiscriminada. É necessário [ter] critérios, buscando a melhor solução de acordo com a realidade de cada país. Se controlamos quem deixamos entrar em nossas casas, por que faríamos diferente com o nosso Brasil?”, disse.

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Ainda na rede social, o presidente reiterou o discurso de sua campanha, defendendo por mais de uma vez a soberania do País. Para o presidente da República, assegurar a autoridade e liberdade de decisão do Brasil sobre o assunto, sem pressões externas, garantirá mais segurança a todos.

“A defesa da soberania nacional foi uma das bandeiras de nossa campanha e será uma prioridade do nosso governo. Os brasileiros e os imigrantes que aqui vivem estarão mais seguros com as regras que definiremos por conta própria, sem pressão do exterior”, escreveu.

Mais cedo, o presidente tinha deixado claro que "não é qualquer um que entre em nossa casa". Porém, nessas duas outras publicações, Bolsonaro abrandou o seu discurso.

Acordado em 2017 e chancelado no ano passado, o pacto migratório da ONU estabeleceu orientações específicas para o recebimento de imigrantes , preservando o respeito aos direitos humanos sem associar nacionalidades. Ontem, pela noite, o governo Bolsonaro afirmou que o Brasil deixou o pacto , assim como o presidente vinha prometendo há alguns dias.

* Com informações da Agência Brasil.

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