Os metroviários de São Paulo decidiram cancelar a paralisação no trabalho programada para acontecer durante toda esta terça-feira (30). Funcionários se reuniram em assembleia do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, nesta segunda-feira (29) e chegaram a conclusão de que não era o momento para uma greve no metrô. Desta forma, todas as linhas do transporte funcionarão normalmente, conforme informou o próprio metrô.
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Trabalhadores do metrô pedem reajuste salarial e renovação do plano de saúde, mas mesmo sem o acordo com o governo, adiaram a paralisação, descartando, assim, uma greve no metrô . O sindicato já agendou uma nova assembleia para o dia 7 de maio. A ideia é que se ganhe mais tempo para negociações com o Metrô. Caso as conversas não avancem, os metroviários não descratam uma greve em 8 de maio.
Durante assembleia realizada na última quinta-feira (25), os metroviários alegaram que, após quatro reuniões entre o sindicato e a empresa, as propostas apresentadas não atenderam “às necessidades da categoria frente às demandas de trabalho”.
“A empresa propôs apenas a reposição de inflação pelo índice IPC-Fipe nos salários e no VA e VR, sem aumento real”, diz o sindicato. Além disso, os representantes ainda afirmam que o Metrô fez cortes de verbas destinados ao plano de saúde, não apresentou propostas ao plano dos aposentados e negou a reivindicação de equiparação salarial.
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Por serem operadas por iniciativa privada, as Linhas 4-Amarela (São Paulo/Morumbi – Luz) e 5-Lilás (Capão Redondo – Chácara Klabin) ficam de fora do protesto.
Em nota, o Metrô esclareceu que não faz parte da decisão e lamentou a atitude do sindicato. Antes da definição da assembleia, a empresa já havia enviado uma carta pedindo reforço da Polícia Militar em caso de greve. O Metrô temia protestos nas estações.
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Apesar de adiar a paralisação, o sindicato não descarta uma nova greve no metrô nos próximos dias. Os metroviários prometem nova negociação com a empresa antes de novas assembleias.