O tatuador Leandro Caldeira Alves Pereira, de 44 anos, foi preso nesse domingo (31) por suspeita de ter abusado sexualmente de ao menos 15 mulheres, em Belo Horizonte, Minas Gerais. As vítimas eram todas suas clientes no estúdio de tatuagem Tattoo Reggae.
Leia também: Jovem denuncia padrasto por estupro e tortura na Bahia: "Perdi a minha alma"
As denúncias contra o artista foram registradas na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. De acordo com reportagem feita pelo Fantástico , programa da TV Globo , o tatuador foi teria até pedido a uma das suas clientes que tirasse a calcinha durante um procedimento de cobertura de cicatriz na barriga.
Apesar de ter considerado o pedido estranho, a cliente, que não teve seu nome revelado, afirmou que obedeceu o profissional. "Ele apoiou a parte do lado da mão bem em cima da minha vagina e começou a tatuar. Depois começou a friccionar mais forte", contou a vítima ao programa.
Leia também: Mais duas mulheres relatam terem sido abusadas pelo médium João de Deus
Caldeira é alvo de mais de 40 denúncias. Elas ganharam força nas redes sociais quando Duda Salabert, uma professora e ativista pelos direitos humanos, publicou informações sobre abusos sexuais em estúdios de tatuagem e recebeu, como resposta, depoimentos de internautas.
"O que me chamou a atenção é que dos 100, 40 foram especificamente sobre esse tatuador", contou ela. O profissional de Belo Horizonte vai responder pelo crime de violação sexual mediante fraude.
Leia também: Mãe acusa ex-companheiro de abusar de suas filhas durante visitas a presídio
Uma das vítimas do artista também contou à TV Globo que foi abusada por ele. Segundo ela, que tem 16 anos, sua mãe foi impedida de entrar na sala para acompanhar a sua primeira sessão. Segundo a adolescente, Caldeira colocou o braço dela entre as pernas dele e começou a se masturbar com a mão da jovem. A defesa do tatuador nega as acusações.