Empresário Roberto Santiago foi preso no início da manhã de hoje, em João Pessoa, na Paraíba; entenda o caso
Divulgação/Polícia Federal
Empresário Roberto Santiago foi preso no início da manhã de hoje, em João Pessoa, na Paraíba; entenda o caso

O mega empresário Roberto Santiago foi preso, no início da manhã desta sexta-feira (22), em João Pessoa, na Paraíba, em decorrência da terceira fase da Operação Xeque-Mate. A investigação apura um esquema de corrupção na Câmara Municipal e na prefeitura da cidade de Cabedelo, na Grande João Pessoa. 

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Roberto Santiago é um dos mais importantes empresários da Paraíba . Dono dos dois maiores shoppings de João Pessoa, o Manaíra e o Mangabeira, Santiago é chamado informalmente por paraibanos de "o dono da cidade". Nessa operação, ele é acusado de participar de um esquema de corrupção e fraudes licitatórias em Cabedelo.

Após ser detido pela Polícia Federal (PF), Santiago foi encaminhado para a sede da Acadepol, onde vai passar por exame de corpo de delito. Em seguida, ele foi encaminhado para a sede da PF. 

Embora não seja conhecido em todo o País, o nome do empresário paraibano entrou entre os termos mais comentados nas redes sociais na manhã de hoje. Porém, além da sua importância no mercado do estado, outro fato chamou a atenção dos internautas: a reação do seu advogado.

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Flagrado pela reportagem do jornal Tribuna Livre , da TV Arapuan, o advogado de Roberto Santiago , Marcos Pires, disse, no início da manhã desta sexta, que ainda não sabia o que estava acontecendo e que iria se inteirar do que esclarece o mandado de prisão preventiva. No entanto, deixou escapar que estava, na verdade, preocupado com a sua própria aula de pilates.

"Eu não sei nem o que é que está acontecendo. Eu tô é preocupado... mas, rapaz, eu tenho hora no pilates, eu tenho que fazer o meu pilates ", disse o advogado aos jornalistas, causando risos. O vídeo com a declaração do advogado de Santiago vem sendo amplamente compartilhado nas redes sociais. 



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A ação de hoje foi coordenada pela Polícia Federal, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba . A operação foi desencadeada a partir de uma colaboração premiada do ex-presidente da Câmara de Cabedelo, Lucas Santino, e também investiga uma compra de mandato na prefeitura.

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