Menino que teve 90% do corpo queimado estava internado em estado gravíssimo no Hospital Municipal Pedro II
Reprodução/SPDM
Menino que teve 90% do corpo queimado estava internado em estado gravíssimo no Hospital Municipal Pedro II

O menino de três anos de idade que teve 90% de seu corpo queimado durante um incêndio em sua casa morreu, na noite desta terça-feira (5), segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Bernardo Bezerra Basílio estava internado em estado gravíssimo, no Hospital Municipal Pedro II, desde a madrugada de segunda-feira (4), após ter sido deixado em casa sozinho pelos pais, que saíram para aproveitar o Carnaval, de acordo com a Polícia Civil.

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O incêndio aconteceu na casa do menino , localizada na região de Santa Cruz, zona oeste da capital, na noite do último domingo (3), e teria começado por causa de um curto-circuito no ventilador. Bernardo teve 90% do corpo queimado e foi socorrido pelos vizinhos, que viram as chamas tomando conta da residência. Os moradores conseguiram retirar o menino de dentro do imóvel, que estava trancado.

O menino foi encaminhado ao Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Municipal Pedro II, que é referência nesse tipo de atendimento. O hospital foi quem acionou a Polícia Militar e denunciou o ocorrido com a criança. O Conselho Tutelar também foi mobilizado para acompanhar o caso.

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Após terem controlado o incêndio , os vizinhos ligaram para os pais do menino, identificados como Juliana Basílio Bezerra, de 24 anos, e Juan Ragner Basílio, de 32 anos. Os pais haviam saído de casa para aproveitar um bloco de Carnaval da região e deixado o menino sozinho dentro de casa.

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O casal chegou a ir até o hospital, a fim de obter informações sobre o estado de saúde do menino , porém ambos foram detidos pelos policiais militares e encaminhados à 35ª Delegacia Policial, onde foram presos em flagrante por abandono de incapaz. O crime é previsto em lei e consiste no abandono de uma pessoa que está sob cuidado, guarda ou vigilância de alguém, por qualquer motivo. A pena varia de seis meses a três anos de prisão, dependendo da gravidade da situação. 

*Com informações da Agência Brasil. 

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