O trabalho de busca por vítimas do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, em Brumadinho, Minas Gerais, chega ao décimo dia neste domingo (3).
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A tragédia, que ocorreu no último dia 25, provocou a morte de ao menos 121 pessoas, conforme os últimos números informados pela Defesa Civil de Minas Gerais. O órgão atualizou neste domingo o número de vítimas identificadas, que chegou a 107. Por outro lado, ainda há 226 pessoas desaparecidas em meio à lama que tomou a cidade de Brumadinho .
Cerca de 200 bombeiros participam das buscas diariamente. Desde o ocorrido, mais de mil militares se envolveram nos trabalhos, incluindo tropas de São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Espírito Santo, Paraná, Maranhão, Santa Catarina, além de uma equipe de 136 militares do exército de Israel.
Segundo já adiantou o Corpo de Bombeiros Militar do estado, não há como prever uma data de encerramento das buscas por vítimas.
Neste sábado (2), além das buscas, começaram as vistorias em barragens do estado e foi finalizada a 1ª estrutura de contenção no rio Paraopeba.
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Gastos do governo em Brumadinho serão cobertos pela Vale
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que vai cobrar da Vale os custos das operações do resgate. Segundo a AGU, todo o gasto que o governo federal tiver por conta do desastre é passível de cobrança judicial.
“Toda a mobilização do Exército, da Defesa Civil, dos ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, isso vai ser computado e vai ser passível de cobrança judicial por parte da União, das autarquias e fundações em relação à empresa Vale”, garantiu a AGU.
A mineradora Vale, responsável pela barragem em Brumadinho , instalou neste sábado (2) a primeira membrana no Rio Paraopeba. Conforme informações divulgadas pela empresa, a barreira foi colocada próximo à captação de água da cidade de Pará de Minas, a cerca de 40 quilômetros de Brumadinho.
O sistema de captação de Pará de Minas será protegido por três barreiras de retenção. As outras duas devem ser instaladas até hoje.