Bombeiros trabalham na busca por vítimas da tragédia de Brumadinho (MG)
Divulgação/Corpo de Bombeiros MG
Bombeiros trabalham na busca por vítimas da tragédia de Brumadinho (MG)


As buscas por vítimas do desastre causado pelo deslizamento de barragens em Brumadinho (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte, entraram no nono dia na madrugada deste sábado (2). Mais uma vez, as operações de resgate iniciaram por volta das 4h, antes de o sol aparecer, e devem seguir até a noite. O porta-voz do Corpo de Bombeiros, Pedro Aihara, disse que o ritmo de identificação dos corpos deve diminuir.

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A partir de agora, o trabalho fica mais complexo por se tratar de vestígios de mais difícil acesso abaixo da lama que atingiu Brumadinho .

As autoridades mineiras atualizaram os números da tragédia neste sábado (2). Já foram confirmadas 121 mortes e ainda há 226 pessoas desaparecidas. Dentre os corpos retirados da lama, já foram confirmadas as identidades de 94 vítimas.

Segundo o porta-voz dos Bombeiros, as buscas entram na fase mais delicada de escavação, que exige fazer a nivelação do solo. Além disso, depois de mais uma semana do desastre, os corpos começam a entrar em decomposição.

O bombeiro admitiu que as chances de localizar pessoas com vida é “pequena”. De acordo com Aihara, não há previsão de data para encerramento os trabalhos de buscas. Ele lembrou que, no caso de Mariana, as ações prosseguiram por quatro meses.

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Na madrugada deste sábado (2), 60 bombeiros da Força Nacional de Segurança Pública saíram de Brasília com destino ao local da tragédia para reforçar as buscas. Eles iniciam os trabalhos no domingo (3).

Vídeos mostram barragens desabando em Brumadinho

Tragédia de Brumadinho afeta população da cidade
Lucas Hallel Ascom/Funai
Tragédia de Brumadinho afeta população da cidade


Questionado sobre as i magens divulgadas apenas nesta sexta-feira (1º) mostrando o curso da lama após o rompimento da barragem, o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Pedro Aihara, afirmou que o comando unificado integrado pelas diversas corporações envolvidas nas buscas já tinha conhecimento dos vídeos.


Segundo Aihara, optou-se por não tornar as imagens públicas pelo receio do impacto delas caso houvesse alerta de risco de uma nova tragédia em outras barragens de Brumadinho

*Com Agência Brasil

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