No ano passado, transporte público de São Paulo já havia sofrido reajuste
Rovena Rosa/Agência Brasil - 19.8.2016
No ano passado, transporte público de São Paulo já havia sofrido reajuste

A tarifa do transporte público em São Paulo irá aumentar a partir do ano que vem. As passagens de metrô, ônibus e trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) passarão a custar R$ 4,25. As informações são do programa Bom Dia São Paulo , da  TV Globo .

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O reajuste no preço do transporte público deverá entrar em vigor no dia 6 de janeiro. Atualmente, os bilhetes custam R$ 4. O índice de inflação calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) neste ano foi de 3,64%. Sendo assim, se o aumento refletisse o índice, o novo valor passaria a ser de R$ 4,14.

No entanto, os governos municipal e estadual alegam que esse valor dificultaria o troco, então decidiram aumentar para R$ 4,25. Além disso, eles argumentam que o novo valor unitário do bilhete não repõe as perdas. Ainda não foi informado como o reajuste funcionará para a integração entre ônibus/trens e para os estudantes, que têm assegurado por lei o direito de pagar metade do valor.

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Em 2013, na cidade de São Paulo, uma onda de manifestações populares teve início quando a prefeitura e o governo estadual reajustaram os preços das passagens dos ônibus municipais, do metrô e dos trens R$ 3,00 para R$ 3,20.

Depois de alguns anos, os bilhetes passaram a custar R$ 3,50 e, em 2016, subiram para R$ 3,80. No ano passado houve reajuste novamente. Em janeiro, as passagens passaram de R$ 3,80 para R$ 4 e agora, em 2019, mais R$ 0,25 serão adicionados à conta. 

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Já no Nordeste do País, as passagens em Recife, que tinham passado por reajuste de R$ 1,60 para R$ 3, voltaram a custar o preço antigo, em novembro. O mesmo aconteceu em Minas Gerais, onde os bilhetes, que custavam R$ 3,40 voltaram a custar R$ 1,80. 

No ano que vem, o governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), deverá receber um orçamento menor para o transporte público . O texto enviado à Assembleia Legislativa pela gestão Márcio França (PSB) prevê redução de 9,86% nos recursos para o Metrô e de 8,8% para a CPTM, na comparação com o aprovado neste ano. 

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