Catedral de Campinas viveu minutos de terror na última terça-feira (11)
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Catedral de Campinas viveu minutos de terror na última terça-feira (11)


A Polícia Civil de Campinas continua a investigação sobre os motivos que levaram Euler Fernando Grandolpho a atirar contra fieis após uma missa na catedral de Campinas na última terça-feira (11) . De acordo com o delegado responsável pelo caso, Hamilton Caviola Filho, o atirador esteve com uma mulher dez minutos antes de ir ao local do crime. O nome da possível cúmplice ainda está sob sigilo de justiça.

A investigação ligou a mulher a Euler após encontrar um cartão de visita na mochila do atirador. Nele consta o endereço de uma barraca localizada no camelódromo, centro de comércio localizado no Centro, nas proximidades da catedral de Campinas . De acordo com a investigação, ela prestava serviços ao atirador.

A polícia, porém, ainda não encontrou a suposta cúmplice . Segundo os investigadores, ela não apareceu para trabalhar nos últimos dias e nem foi vista por outros comerciantes que trabalham no camelódromo de Campinas.

Até o momento, a polícia trabalha com a hipótese de que o crime foi premeditado, já que Euler portava duas armas de fogo – uma pistola e um revólver calibre 38 – além de várias munições e esperou alguns minutos sentado em um dos bancos da catedral antes de fazer os disparos. Na casa onde o atirador morava foi  encontrado um diário que revelou que ele se sentia perseguido e falou em matar pessoas no passado.

De acordo com o delegado que investiga o caso, os depoimentos do pai e da irmã do atirador nada acrescentaram na investigação, pois apenas comprovaram o que a polícia já sabia.

Euler Fernando Grandolpho era analista de sistemas e morava com o pai em Valinhos (SP), cidade vizinha a Campinas. Ele também foi assistente de promotoria no Ministério Público de São Paulo, mas pediu exoneração em 2014. Voltou a trabalhar com Tecnologia da Informação, mas estava desempregado desde 2015.

Relembre a tragédia na catedral de Campinas

Pichação em loja ao lado da catedral de Campinas lembra a tragédia
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Pichação em loja ao lado da catedral de Campinas lembra a tragédia


Na última terça-feira (11), por volta das 13h, Euler entrou pela porta da frente da Catedral Metropolitana de Campinas, principal igreja católica da cidade, e se sentou em um dos primeiros bancos a partir do altar principal. Minutos depois, se virou para trás e disparou 22 tiros em direção a fiéis que estavam no local após a celebração de uma missa. No total, cinco pessoas foram mortas , além do próprio atirador, que se suicidou após a intervenção de dois policiais .


O caso passou a ser investigado pelo 1º Distrito Policial de Campinas e pelo Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo (Deinter-2). Ainda não se tem uma conclusão sobre os motivos que levaram Euler a cometer os crimes na catedral de Campinas .

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