Caso Marielle Franco segue sob investigação e irmã de vereadora morta faz desabafo no Instagram
Reprodução/Instagram/@aniellefranco
Caso Marielle Franco segue sob investigação e irmã de vereadora morta faz desabafo no Instagram

O caso Marielle Franco ganhou mais um capítulo nesta semana, quando Raul Jungman, ministro da Segurança Pública, disse que a Polícia Federal que vai investigar uma possível obstrução  nas investigações da morte da vereadora do PSOL. Agora foi vez da irmã de Marielle desabafar e cobrar respostas. 

Anielle usou seu perfil no Instagram para postar uma foto da irmã acompanhada de um texto no qual fala do caso Marielle Franco afirma que "todos serão cobrados" pelo crime. 

O relato da irmã da vereadora começa falando de saudade e uma mistura de sentimentos, que inclui revolta. "Hoje, metade de mim é amor. E a outra metade é saudade. Mas lá no fundo da saudade, há dor e a certeza, de que quando tudo isso passar, e eu conseguir tirar a minha família dessa situação, eu lembrarei de cada fdp (não tenho outra definição-perdão o palavrão) que usou o nome dela em vão, que cresceu em cima do túmulo dela, que dizia estar aqui pra toda e qualquer situação, mas virou as costas, a cara, o corpo inteiro pra gente!". 

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Ela também escreve sobre justiça e uma resposta para o assassinato de Marielle Franco . "Mas tudo bem, um dia de cada vez, e acreditem, espiritualmente falando, todos serão cobrados!". "Quem foi o fdp (desculpa) que mandou matar e matou minha irmã?", diz em outro trecho. 

Anielle comenta ainda a dor que ela e a família sentem pela audência de Marielle e continua, mais uma vez pedindo por justiça. "Mas eu tô me levantando aos poucos. Ah, eu tô! E aos poucos o meu sangue que foi ali derramado, esse, pode ter certeza que será vingado. Ancestralidade é a importância de honrar os que vieram antes de nós! Portanto, eu vos aviso: minha luta não é de hoje."

O texto foi postado na sexta-feira (2) e já tem mais de 2 mil curtidas. 


Mais detalhes do caso Marielle Franco

Caso Marielle Franco segue sem respostas e Polícia Federal analisa possível obstrução nas investigações
Reprodução/Anistia Internacional
Caso Marielle Franco segue sem respostas e Polícia Federal analisa possível obstrução nas investigações

Mairelle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes, foram mortos  no dia 14 de março deste ano. O carro deles foi alvejado por diversos tiros depois que a vereadora saiu de um evento político-cultural no bairro de Estácio, no centro do Rio de Janeiro. 

A investigação sobre os crimes continua e, segundo autoridades federais, até o final deste ano eles devem ter respostas sobre os assassinatos. 

Agora, há a denúncia de testemunhas de que uma orgnização criminosa atua para obstruir as investigações do caso Marielle Franco

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