Os assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol), de 38 anos, e do motorista Anderson Gomes, 39 anos, no Rio de Janeiro, já completam, nesta sexta-feira (14) seis meses. Mesmo depois de todo esse tempo, o crime continua sem solução. As autoridades federais afirmam que até o fim deste ano as respostas para o crime virão.
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Marielle Franco e Anderson Gomes foram executados a tiros, quando estavam saindo de um evento político-cultural, no bairro de Estácio, no centro do Rio de Janeiro, no dia 14 de março deste ano.
Para a viúva da vereadora, Mônica Benício, parentes, amigos e ativistas, o crime teve viés político. Também por isso, independentemente das investigações, essas pessoas preservam as bandeiras de Marielle e suas propostas em defesa de ações para a inclusão das mulheres, negros e do público LGBT.
Nos últimos meses, a Câmara Municipal do Rio aprovou vários projetos de autoria da vereadora, que era conhecida pela militância em defesa das minorias e direitos humanos. A mãe de Marielle , Marinete Alves, esteve com o papa Francisco em agosto. Ela afirmou que conversou com o pontífice a respeito da filha, revelando que ele gostaria de tê-la conhecido.
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Campanha da Anistia Internacional por Marielle Franco
Completados seis meses da morte da vereadora e do motorista, a Anistia Internacional lança hoje a campanha na internet Quem Matou Marielle Franco? . Nessa campanha, uma tela de LED 360º de 5 metros, que está instalada em um caminhão, passará mensagens em frente a instituições públicas e da Justiça criminal no Rio de Janeiro .
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No site, a Anistia Internacional
pede que as pessoas declarem apoio a uma petição de urgência das investigações do assassinato, a responsabilização dos envolvidos, proteção das testemunhas e garantias de que haverá o julgamento do caso.
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Esse documento sobre o caso de Marielle Franco é destinado ao ministro da Justiça, Torquato Jardim, o secretário de Segurança Pública do Rio, general Richard Fernandez Nunes, o chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, o procurador-geral do Ministério Público do Rio, Eduardo Gussem, à procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Macedo Duprat, e ao general Walter Souza Braga Netto, responsável pela intervenção federal na segurança no Rio.
* Com informações da Agência Brasil.