O Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (17), a Operação Luz na Infância 2. Nela, são cumpridos mais de 500 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdos relacionados ao crime de pornografia infantil, envolvendo crianças e adolescentes.
Leia também: Operação da PF contra pornografia infantil prende 19 suspeitos em sete estados
Por volta das 8h30, pelo menos 100 pessoas já haviam sido presas em flagrante pelos agentes envolvidos na operação. No final do dia, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, confirmou 132 presos e apreensão de mais de 1 milhão de arquivos (entre fotos, vídeos e outros documentos obtidos em ambientes virtuais) com conteúdos relacionados a crimes de abuso sexual de crianças e adolescentes. São cerca de 2,6 mil policiais civis envolvidos na megaoperação contra pornografia infantil que ocorre em todo o País.
De acordo com nota do ministério, os alvos foram identificados por meio de material obtido em ambientes virtuais. A operação está sendo deflagrada em parceria com as Polícias Civis do Distrito Federal e de mais 24 estados brasileiros, somando 284 cidades.
Segundo os investigadores, esse material apreendido em todo o Brasil representa “indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva”. Com ele em mãos, é possível identificar os criminosos responsáveis pela captura e pela divulgação das imagens de conteúdo erótico, que envolvem crianças e adolescentes .
Segunda fase da operação policial
Como o próprio nome sugere, essa é a segunda fase da Operação Luz na Infância. A primeira fase dessa operação foi realizada no dia 20 de outubro do ano passado, quando foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais.
Leia também: Vídeo pornográfico interrompe mostra de filme em escola inglesa e choca crianças
Também nessa primeira fase, 112 pessoas acabaram presas – número que os investigadores não sabem se será superado nessa segunda fase deflagra hoje.
De acordo com a Polícia Civil, o nome das operações que investigam crimes de pornografia infantil em todo o País foi escolhido como uma referência à ação metafórica de jogar luz sobre a infância. "Os acusados deste tipo de delito agem às sombras da internet e devem ter suas condutas elucidadas e julgadas", afirma a corporação, em nota divulgada à imprensa.
Leia também: Juiz cita "mera visualização" e absolve homem que acessava pornografia infantil
* Com informações da Agência Brasil.