Guilherme Longo, padrasto do menino, está foragido desde setembro de 2016, quando recebeu liberdade condicional
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Guilherme Longo, padrasto do menino, está foragido desde setembro de 2016, quando recebeu liberdade condicional

Arthur Paes, que perdeu seu filho Joaquim Ponte Marques em 2013, procura o assassino confesso de seu filho, que está foragido dede setembro de 2016. Guilherme Longo era padrasto da criança e foi preso pelo crime quatro semanas após o corpo ser encontrado. Arthur gasta uma pequena fortuna em anúncios todo mês em busca de justiça pela morte do menino.

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Guilherme Longo era parceiro de Natália Ponte, mãe de Joaquim, na ocasião da morte do menino. Joaquim era diabético e recebia doses de insulina para controlar a doença. Guilherme, que morava com a criança e a mãe em Ribeirão Preto, teria aplicado uma dose letal no garoto de três anos e descartou o corpo no Rio Prado, em Barretos , no interior de São Paulo.

Ele foi preso em janeiro de 2014, quatro semanas após o corpo ser encontrado. Já a mãe foi acusada de negligência. Guilherme recebeu liberdade condicional em setembro do ano passado e estava morando na casa de sua família quando desapareceu.

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Desde então, Arthur procura pelo suposto assassino de seu filho, em busca de justiça. Para isso, ele gasta quase dois mil reais todo mês em anúncios em busca de informações sobre o paradeiro do ex-padrasto da criança. Ele gastou dez mil reais em outdoors só em dezembro de 2016.

Através da página “Justiça Joaquim”, no Facebook, Arthur pede que qualquer pessoa com informações sobre o paradeiro de Guilherme entre em contato. Suas publicações são focadas principalmente na região de Ribeirão Preto, em Palamas (TO), onde vive a família do foragido, e na fronteira entre Brasil e Paraguai.

Celebridades como Giovanna Antonelli, Preta Gil e Ivete Sangalo já se engajaram com a causa, compartilhando em seus perfis a história de Arthur em busca do assassino. Entretanto, ainda não há indícios da localização do foragido.

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Arthur acredita que o caso não recebe atenção suficiente da Polícia Civil e dos investigadores. Por mais que ele repasse informações recebidas, afirma que as autoridades só dão maior atenção ao caso quando ele está presente para fazer cobranças. Guilherme Longo ainda não passou por julgamento pela morte de Joaquim.

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