No período entre sexta e sábado, antes da execução dos atentados às sedes dos Três Poderes em Brasília , no dia 8 de janeiro, o número de pessoas acampadas no QG do Exército deu um salto expressivo de 300 para 3.800 pessoas .
Os dados são do setor de inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal . O relatório constatou, além do salto do número de acampados, a falta de ação de comandantes da gestão de segurança da área pública, para impedir a tentativa de golpe e impedir os estragos ao patrimônio público .
O interventor Ricardo Cappelli , atual gestor da Segurança Pública do Distrito Federal, entregará o relatório ao ministro Alexandre de Moraes , do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda nesta quinta-feira (26).
O diagnóstico revelará informações sobre o que ocorreu em Brasília antes e depois dos atos golpistas. O documento apresenta a quantidade de 300 pessoas no acampamento em frente ao Exército na sexta (6). No dia seguinta, sábado (7), o número pulou para 3.800 bolsonaristas 'pró-ditadura militar' .
As informações revelam também que a invasão não foi contida pela segurança por falta de informação, mas sim falta de ação dos comandantes. O volume de pessoas e a situação do acampamento em ao frente ao quartel general de conhecimento das autoridades.
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