Roberto Requião (PT) fala na tribuna do Senado Federal
Agência Senado
Roberto Requião (PT) fala na tribuna do Senado Federal

O ex-governador do Paraná e ex-senador Roberto Requião (PT) se sentiu desrespeitado e não gostou ser convidado para ocupar um cargo no conselho da hidrelétrica de Itaipu . Requião disse em entrevista à Folha de S.Paulo, que posição no conselho é uma 'boquinha de luxo'.

"Uma sinecura dourada não é o objetivo de uma vida inteira de dedicação ao interesse público. O que eu iria fazer com o compliance de Itaipu, me reunindo de 60 em 60 dias com 12 pessoas? Não tinha o que fazer lá. Acho que seria menos desrespeitoso não terem me oferecido nada. [...] Eu não posso, com a carga que eu tenho, arranjar um cabide dourado em Itaipu. Isso faria com que eu perdesse a minha autoestima. Não tem cabimento", desabafou. 

O político disputou a eleição para o governo no Paraná pelo PT e participou ativamente da campanha eleitoral de Lula no estado. Requião foi derrotado ainda no primeiro turno para Ratinho Junior e esparava um convite para ocupar uma 'função operacional' na equipe do presidente Lula. 

"O Lula me ligou uns 25 dias atrás dizendo: 'Requião, eu vou te ligar para você vir a Brasília e eu, a Gleisi e você discutirmos a questão de como é que vai ficar o Paraná e tudo'. Mas acabou não me ligando. De repente, eu recebo essa sondagem [para o conselho de Itaipu]", contou. 

O Conselho de Administração da empresa tem 12 membros. Seis  deles brasileiros e seis paraguaios. O salário dos conselheiros da hidrelétrica de Itaipu é R$ 27 mil mensais. 

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