Em reunião com ministros, Jair Bolsonaro recebeu advogados de Flávio Bolsonaro para tratar dos relatórios do caso das rachadinhas.
Carolina Antunes/PR
Em reunião com ministros, Jair Bolsonaro recebeu advogados de Flávio Bolsonaro para tratar dos relatórios do caso das rachadinhas.

A Procuradoria-Geral da República ( PGR ) abriu uma investigação preliminar para verificar se há indícios da existência de crimes na  utilização da estrutura do Palácio do Planalto nos interesses da defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

No mês passado, a revista "Época" mostrou que as advogadas de Flávio se reuniram no Planalto com o presidente Jair Bolsonaro,  o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem para pedir que apurassem eventuais desvios da Receita Federal na investigação patrimonial feita contra o filho do presidente, durante a investigação do caso da "rachadinha" .

A apuração preliminar foi aberta após solicitação da deputada federal Natália Bonavides (PT-RN), que apontou a ocorrência dos crimes de advocacia administrativa e tráfico de influência.

O procurador-geral da República Augusto Aras enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, na qual avisou ter aberto apuração preliminar sobre o assunto.

"A presente notícia-crime deu ensejo à instauração de Notícia de Fato no âmbito desta Procuradoria-Geral da República, a fim deviabilizar a apuração preliminar dos fatos narrados e suas circunstâncias, emtese, na esfera penal.Caso, eventualmente, surjam indícios razoáveis de possível(is)prática(s) delitiva(s) por parte dos noticiados, será requerida a instauração de inquérito nesse Supremo Tribunal Federal", escreveu Aras .

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