Após a rejeição nos processos contra os deputados Luis Miranda (DEM-DF) e Ricardo Barros (PP-PR) - este último, líder do governo na Câmara dos Deputados - o Conselho de Ética chegou ao número de 188 representações contra 152 parlamentares desde 2001. Nos últimos 20 anos, apenas 23 denúncias tiveram parecer pela perda de mandato. As informações são do jornal Metrópoles.
Em 2021, apenas a representação contra a ex-deputada Flordelis (PSD-RJ) avançou no conselho da Casa. Até o último ano, os demais entendimentos que indicavam a perda de mandato ocorreram por corrupção, mentira ou ambos - casos como o dos ex-deputados Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Eduardo Cunha (MDB-RJ).
A atual legislatura (2019-2023), porém, é a segunda com o maior número de representação - perdendo apenas para o período 2003-2007, quando ocorreu o escândalo do Mensalão. Até o momento, foram 33 ações impetradas.
Outros ex-parlamentares como José Dirceu (PT-SP), André Vargas (PT-PR), Natan Donadon (MDB-RO), André Luiz (sem partido-RJ) e Pedro Corrêa (PP-PE) também tiveram seus mandatos condenados pelo grupo de Ética.