O ex-presidente da Fiesp
(Federação da Indústria do Estado de São Paulo) Paulo Skaf
postou um vídeo nesta sexta-feira (14) para defender a candidatura de Jair Bolsonaro
(PL) no segundo turno
das
eleições 2022
, que acontecerá no dia 30 de outubro. O chefe do executivo federal tem como adversário o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT).
“Durante quase 18 anos, até o fim do ano passado, presidi o SESI-SENAI, oferecendo educação de qualidade, formação profissional. Enfim, dando oportunidade para pessoas crescerem na vida. Mas tudo isso se perde se nós não tivermos menos Estado, menos impostos, menos burocracia. E tudo isso é o que o presidente Bolsonaro acredita e faz”, falou Skaf.
“Aí o outro fala, ‘ah, mas o presidente, vez e outra, fala o que não deve’. Ele pode falar o que não deve, mas ele faz o que deve ser feito. Ele falou de vacina, mas promoveu uma das maiores campanhas de vacinação do mundo aqui no Brasil. Eu prefiro isso do que aquele fala bonitinho e faz errado e tapeia a gente a vida toda”, acrescentou.
“Aí o outro vem: ‘eu estou com o saco cheio da política’. Bom, você está de saco cheio da política? Eu também estou. Tanto é que não quis ser candidato a nada esse ano. Fui e tive durante duas campanhas, candidato a governador de São Paulo, quase 5 milhões de votos. Só tenho que agradecer esse povo todo. Mas também não quis ser candidato esse ano. Mas uma coisa vou dizer a vocês: no dia 30, eu não vou faltar. Vai ser a 1ª coisa que eu vou fazer no domingo, dia 30. Votar e vou digitar 22, Jair Bolsonaro presidente e 10, Tarcísio governador”, completou.
Paulo Skaf foi presidente da Fiesp por 17 anos. Ele deixou o cargo no começo deste ano, mas conseguiu fazer o sucessor. Josué Gomes foi eleito com 97% dos votos e comandará a instituição até 2025.
Paulo Skaf no Republicanos
Paulo Skaf concorreu ao governo de São Paulo em três oportunidades. Em 2010, filiado ao PSB, conseguiu ter 1.038.430 votos. Quatro anos depois, pelo MDB, teve 4.594.708 votos. Em 2018, recebeu 4.269.865 votos, ficando em segundo lugar.
No começo deste ano, filiou-se ao Republicanos e se colocou à disposição para concorrer ao Senado, representando o presidente Jair Bolsonaro. Porém, seu nome não emplacou e o chefe do executivo federal optou por Marcos Pontes (PL) após a desistência de José Luiz Datena (Republicanos).
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