Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Nos dias 23 e 24 de setembro, usuários do Paraná Inteligência Artificial, ferramenta de comunicação do governo estadual, receberam mensagens de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e com ameaças ao STF (Superior Tribunal Federal). 

Em nota, o governo paranaense afirmou que o incidente era de responsabilidade da Algar Telecom, empresa terceirizada, e que repudia manifestações antidemocráticas.

Nesta quarta-feira (28), a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) informou que as mensagens foram disparadas 324.818 vezes entre os dois dias. 

De acordo com o G1, que teve acesso aos ofícios encaminhados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral), Procuradoria-Geral Eleitoral e Procuradoria Geral de Justiça, a Celepar informou que que desativou as funcionalidades do sistema de disparo de SMS assim que recebeu a informação dos envios. 


A companhia solicitou que os órgãos tomem as "medidas cabíveis" para apurar i possível crime eleitoral. Além disso, foi identificada uma conta chamada "presidente_bolsonaro_mais_uma_vaz" na plataforma da Algar Telecom.

A Celepar informou que a conta foi criada de maneira clandestina, e que não criou ou autorizou a criação da mesma. 

A algar, por sua vez, enviou um ofício ao TSE informando que os disparos foram feitos por dois usuários diferentes. Foi registrada também a criação clandestina de um usuário apoiador de Bolsonaro dois dias antes dos envios.

Nos ofícios, a companhia também solicitou aos órgãos pertinentes que sejam “tomadas as medidas cabíveis para apuração de possível crime eleitoral , bem como sua autoria”.

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