O candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (PL) , deverá remover os vídeos na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), segundo determinação do ministro Benedito Gonçalves , corregedor do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ). A medida serve para o vídeo na íntegra ou editado.
O ministro também determinou a intimação do Facebook e do Twitter para que façam a remoção dos conteúdos em até 24 horas, sob pena de multa de R$10.000 por dia.
A remoção dos vídeos foi um pedido feito pela campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. A ação pede que o atual presidente seja investigado por abuso de poder econômico por usar o cargo público para fins eleitorais .
Durante discurso nos Estados Unidos, local onde foi realizada a Assembleia da ONU , Bolsonaro criticou Lula, sem citar o nome do petista.
Bolsonaro também citou escândalos de corrupção na Petrobras e afirmou que "o responsável por isso foi condenado em três instâncias", referindo-se as condenações de Lula .
O ministro Gonçalves proibiu, na quarta-feira (21), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) usasse vídeos do discurso na ONU na sua propaganda eleitoral e nas redes sociais oficiais de campanha.
Na decisão de dois dias atrás, o magistrado afirmou que "a utilização das imagens na propaganda eleitoral seria tendente a ferir a isonomia, pois faria com que a atuação do Chefe de Estado, em ocasião inacessível a qualquer dos demais competidores, fosse explorada para projetar a imagem do candidato".
Esta determinação foi requerida pelo PDT, partido de Ciro Gomes nas eleições presidenciais. Ficou fixada ainda uma multa no valor de R$ 20 mil por qualquer veiculação que contrarie a decisão.
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