Bolsonaro diz que colocará fim a
Alan Santos/PR - 07.09.2022
Bolsonaro diz que colocará fim a "abuso" de outro Poder

Darante um comício realizado na cidade de Divinólpolis (MG), nesta sexta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro (PL)  afirmou que, caso seja reeleito, colocará um fim no "abuso" que existe por parte de outro Poder. 

"Vocês sabem que vocês estão tendo cada dia mais a sua liberdade ameaçada por um outro Poder, que não é o Poder Executivo. Nós sabemos que devemos colocar um ponto final nesse abuso que existe por parte de outro Poder", afirmou o candidato do PL nas eleições presidenciais.

Bolsonaro não chegou a especificar a qual Poder se referia quando fez a declaração, mesmo ele realizando ataques constantes ao Judiciário , mais especificamente ao STF , desde o início da corrida eleitoral. 


"Quatro linhas" da Constituição

Durante o mesmo comício na cidade mineira, o chefe do Executivo do país afirmou ainda que, se tiver mais um mandato à frente do Brasil, todos deverão jogar "dentro das quatro linhas da Constituição ".

"O meu governo sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição. Em havendo a reeleição, todos, sem exceção, jogarão dentro das 4 linhas da Constituição. Ninguém é dono de nada aqui. Eu não mando da presidência da República, eu tenho limites", enfatizou Bolsonaro.

De acordo com ele, apenas o povo "manda na República", e a vontade da população brasileira será soberana após o pleito eleitoral de outubro deste ano.

Ministros contra o aborto

O candidato à reeleição disse também que vai escolher ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF) que sejam contrários à legalização do aborto.

“Não vamos discutir aborto no Brasil. E não se esqueçam que, quem se eleger presidente esse ano, indica dois ministros para ocupar o Supremo Tribunal Federal ano quem vem. Em sendo reeleito, esses dois que vão para lá jamais serão favoráveis ao aborto também”, destacou.

Em 2023, duas vagas serão abertas no STF com a aposentadoria dos ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. É prerrogativa do Presidente da República indicar os novos nomes. Durante o seu governo, Bolsonaro nomeou dois ministros, Kassio Nunes Marques e André Mendonça.

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