Bolsonaro tem apoiado Cláudio Castro
Foto: Alan Santos/Presidência da República - 04.04.2022
Bolsonaro tem apoiado Cláudio Castro

O presidente Jair Bolsonaro (PL) já está mobilizando a sua base para participar dos atos bolsonaristas de 7 de setembro que acontecerão em todo o país. Ele participará dos comícios que ocorrerão em Brasília, na parte da manhã, e em Copacabana, no Rio de Janeiro, durante a tarde. O chefe do executivo federal avisou para interlocutores que quer a presença de Cláudio Castro (PL).

Uma ala do governo está irritada com a postura do governador fluminense na campanha, acusando-o de não dar espaço a Bolsonaro. Na avaliação deste grupo bolsonarista, Castro quer se manter neutro para não desagradar aliados petistas e formar sua base em 2023 com o partido, caso seja reeleito.

Os bolsonaristas descontentes vêm dizendo ao presidente da República que Cláudio tem ótima relação com André Ceciliano (PT), candidato ao Senado apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e também com o vice-presidente nacional petista, Washington Quaquá, que tentou emplacar uma aliança entre o governador do Rio com o Partido dos Trabalhadores.

Só que Bolsonaro não tem levado muito a sério as reclamações e mantido seu posicionamento a favor de Castro. Porém, ele avisou aos aliados do Rio que quer a presença do chefe do executivo estadual no trio elétrico do pastor Silas Malafaia, no dia 7 de setembro.

O presidente trata como fundamental estar no mesmo palanque que o governador no ato, porque será a comprovação que os dois estão juntos. No entanto, até o momento, não recebeu nenhuma resposta sobre o assunto. A equipe tem dito que Castro definirá sua ida – ou não – na véspera.

Cláudio Castro está preocupado

O governador do Rio está confortável na primeira colocação. Por isso ele não se sente obrigado a colocar Bolsonaro no centro das atenções. Porém, também tem trabalhado para evitar um desgaste com a ala bolsonarista.

Sua ida ao ato de 7 de setembro é visto como fundamental para enfatizar a aliança. Só que o chefe do executivo fluminense não quer ser visto como uma figura antidemocrática e tem certeza que o comício terá esse tom.

Castro resolverá se vai ou não na véspera depois de olhar todos os cenários. Caso ele escute sua equipe de marketing, o governador não participará do comício.

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