Nesta quinta-feira (1°), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que, caso seja eleito, trabalhará para fortalecer as relações internacionais e dar um ponto final no “complexo de vira-lata” do Brasil. A posição do petista ocorreu em Belém (PA) durante encontro com artistas.
“O Brasil não tem contencioso. O último contencioso foi com a Guerra do Paraguai e esse genocida agora que fica brigando com Cuba, brigando com o Paraguai, brigando com a Venezuela e brigando com a Nicarágua. Brigou tanto com a Venezuela, sabe, quando não teve oxigênio em Manaus foi a Venezuela que salvou muita gente de morrer afogado fora d’água”, discursou. “O Brasil não precisa disso, gente. O Brasil não precisa ser grosseiro. O Brasil não tem que ofender ninguém”.
Lula também comentou que o governo brasileiro precisa ser firme nas posições internacionais e negociar de igual para igual com qualquer país. “A gente vai readquirir o respeito no mundo. Os americanos vão nos respeitar, porque no nosso governo será abolido o complexo de vira-lata”, completou.
Lula falou com artista
O evento contou com a presença de artistas paraenses e políticos dos estados do Norte do Brasil. O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues (Psol); o governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB) o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o senador Paulo Rocha (PT-PA) estiveram na reunião.
Lula reafirmou que, se for eleito, irá recriar o Ministério da Cultura e trabalhará para que as oportunidades culturais sejam produzidas em todo o país. Para isso, ele garantiu que implementará comitês estaduais. “É preciso parar de tratar a cultura como gasto”, explicou.
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