Reunião do Conselho de Segurança da ONU acontece nesta terça-feira (24)
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Reunião do Conselho de Segurança da ONU acontece nesta terça-feira (24)

O Conselho de Segurança das Nações Unidas volta a se reunir nesta terça (24) em Nova York, nos Estados Unidos, para discutir o conflito entre Israel e o Hamas. O encontro será comandado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira , visto que o Brasil é o presidente temporário do conselho durante o mês de outubro.

Segundo o Itamaraty, a reunião será uma oportunidade para que “os países façam um chamado a um cessar-fogo e à abertura de corredores humanitários no mais alto nível”.

Resolução do Brasil vetada

Na semana passada, a ONU rejeitou a proposta do Brasil sobre os conflitos entre Israel e Hamas . Foram 12 votos a favor, um voto dos Estados Unidos apresentando a rejeição, e duas abstenções, da Rússia e do Reino Unido.

Segundo os Estados Unidos, o Brasil não citou o direito da autodefesa dos israelenses na resolução. O texto brasileiro pedia a retirada imediata das tropas israelenses do conflito, a volta da ordem, e também a formação de corredores humanitários para que civis palestinos e funcionários da ONU conseguissem sair da Faixa de Gaza.

Dias antes, a Rússia também havia apresentado uma proposta de cessar-fogo imediato, abertura de corredores humanitários e liberação de reféns com segurança. A cúpula também rejeitou a resolução russa . Segundo a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, o texto não condenava diretamente as ações do Hamas.

Durante a Cúpula da Paz que aconteceu no dia 21, em Cairo, no Egito, Mauro Vieira afirmou que a "paralisia" do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) está prejudicando a vida e a segurança de milhares civis  palestinos e israelenses em meio ao conflito.

Em discurso, o ministro lamentou que a resolução brasileira não tenha sido aprovada e declarou ser "urgente" as pausas humanitárias nos confrontos e a abertura de corredores humanitários.

O confronto entre Israel e Hamas, iniciado em 7 de outubro , já deixou mais de 6 mil mortos, segundo o último balanço do Ministério da Saúde de Gaza. O número de palestinos mortos é de 4.651 e 14,5 mil feridos só na Faixa de Gaza. Entre os israelenses, são 1.405 mortos e 4 mil feridos. Na Cisjordânia, há também 69 vítimas e outros 1.250 feridos.

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