Faixa de Gaza está destruída por bombardeios
Divulgação/ONU
Faixa de Gaza está destruída por bombardeios

Israel declarou neste sábado (21) que o grupo extremista Hamas mantém 210 pessoas como reféns em Gaza. A informação é do porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari. Segundo ele, todas as famílias já foram notificadas. Até esta sexta-feira (20)  o número de reféns divulgado pelas autoridades israelenses era 200.

O militar ressaltou ainda que o número de reféns não é definitivo e tende a ser maior. “Estamos fazendo uma investigação e constantemente conseguindo informações. Assim que tivermos qualquer certeza, nós abordamos a família para informá-los de forma confiável e precisa”, informou Hagari.

Na sexta-feira (20), duas mulheres estadunidenses, mãe e filha, identificadas como Judith Raanan, de 59 anos, e Natalie Raanan, de 17 anos,  foram libertas pelo Hamas. 

A operação de libertação teve a mediação do Catar e contou com a facilitação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). A decisão do Hamas de liberá-las foi motivada pela deterioração da saúde da mãe, Judith Raanan.

Entre os reféns, Israel afirma que:

  • Mais de 20 deles são menores de idade;

  • Entre 10 e 20 deles têm mais de 60 anos;

  • A maioria dos reféns está viva.


O confronto entre Israel e Hamas, iniciado em 7 de outubro , já deixou mais de 5,7 mil mortos, segundo o último balanço do Ministério da Saúde de Gaza. O número de palestinos mortos é de 4.385 e 13,5 mil feridos só na Faixa de Gaza. Entre os israelenses, são 1.402 mortos. Na Cisjordânia, há também 69 vítimas e outros 1.250 feridos.

Segundo a mídia local, dentre os mortos, mais de 700 são crianças e 500 são mulheres. Ainda, o Ministério das Relações Exteriores da Palestina informou nesta quinta-feira (19) que dos 58 hospitais da Faixa de Gaza, 3 estão completamente fora de operação e 25 estão parcialmente paralisados.

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