O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump se tronou alvo de mais de três acusações relacionadas ao caso dos documentos confidenciais encontrados em sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida (EUA), nessa quinta-feira (28). No total, o ex-mandatário responde a 40 acusações.
Trump e seu assessor Carlos de Oliveira teriam supostamente tentado deletar imagens das câmeras de segurança do resort em que a casa é localizada para impedir que os investigadores do caso tivessem acesso à gravação.
As acusações acrescentadas ao caso, conforme o jornal The Washington Post, são: tentativa de "alterar, destruir, mutilar ou ocultar evidências"; induzir alguém a fazer isso; e mostrar um documento secreto de segurança nacional relacionado ao Irã a visitantes de seu clube de golfe em Bedminster, Nova Jersey.
Inicialmente, Trump tinha recebido 37 acusações sobre o caso, sendo que 31 para cada documento que foi mantido ou ocultado de forma intencional desde que deixou a presidência.
Diante do juiz, em 13 de junho, o ex-presidente norte-americano se declarou inocente de todas as acusações mencionadas.
Na última semana, o julgamento de Trump foi marcado para 20 de maio de 2024. A defesa do ex-presidente já havia pedido que a data fosse adiada com a justificativa de que a equipe jurídica precisaria de mais tempo para analisar o inquérito e de que um julgamento justo deveria ser feito após as eleições de 2024. A ação, no entanto, foi negada.
Mesmo em caso de Trump ser condenado, ele ainda pode concorrer à presidência.
Além das acusações relacionadas aos documentos sigilosos, o ex-mandatário é réu em duas ações criminais na Justiça estadual de Nova York pelo caso Stormy Daniels.
Ele ainda está sendo investigado pela invasão ao Capitólio, em janeiro de 2021.