O grupo Círculo Argentino de Santa Catarina
fez uma reunião neste fim de semana para definir o planejamento de ações que serão realizadas para o combate à insegurança e prevenção de crime no estado. O evento teve a participação do Cônsul da Argentina
em Florianópolis, que relatou crimes que foram cometidos por turistas argentinos.
Segundo nota divulgada pelo Consulado da Argentina em Florianópolis, os crimes mais frequentes contra os hermanos são furto de pertences dentro dos automóveis, roubos de veículos, dinheiro, objetos de valor e documentos. Roubos em pousadas e furtos em praias também foram citados.
“Só em um dia recebemos três denúncias de automóveis roubados de compatriotas”, declarou o consulado. Uma série de recomendações foram passadas aos argentinos que resolveram visitar as praias catarinenses no verão. Um dos pedidos é que os turistas do país vizinho evitem andar “com grande quantidade de dinheiro”, “estacionar automóveis em locais com vigilantes’ e usar apenas a cópia dos documentos.
O posicionamento dos representantes argentinos em Santa Catarina não agradou o governo catarinense. Isso porque o estado espera ter um aumento de 40% de turistas no verão em comparação com o mesmo período do ano passado.
Polícia rebate Consulado Argentino
A Polícia Civil e a Polícia Militar souberam da manifestação dos hermanos e divulgaram uma nota conjunta para rebater as acusações. As duas corporações dizem que os dados apresentados pelo consulado não é real.
Segundo a Polícia Militar catarinense, ela apenas registrou em 2003 “três crimes contra o patrimônio no Norte da Ilha e 13 ao longo de todo o litoral catarinense, significando, em relação ao número total de turistas daquele país, um pequeno índice frente à grande temporada de verão apresentada”.
A PM também apontou que “as ocorrências envolvendo argentinos diminuíram 20% em relação ao mesmo período do verão de 2019-20, antes da pandemia. Só em Florianópolis a redução foi de 27%”.
Já os policiais civis dizem que foram feitos 20 boletins de ocorrências por turistas estrangeiros em 2023, o que vai na contramão da informação passada pelos representantes argentinos.
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