Aprígio foi atingido por um tiro de fuzil quando voltava de um restaurante, acompanhado de seu motorista, um secretário e um fotógrafo
Reprodução/redes sociais
Aprígio foi atingido por um tiro de fuzil quando voltava de um restaurante, acompanhado de seu motorista, um secretário e um fotógrafo

Um homem foi detido, nesta segunda-feira (21),  suspeito de envolvimento no ataque contra José Aprígio ( Podemos ), atual prefeito de Taboão da Serra , na Grande São Paulo, que busca reeleição. As informações são do g1 .

De acordo com o delegado seccional de Taboão , Hélio Bressan , o suspeito foi levado ao 1º Distrito Policial de Taboão da Serra para interrogatório. A polícia acredita que o homem estava no veículo encontrado queimado no Rodoanel , utilizado na fuga.

Bressan confirmou que os disparos contra o carro do prefeito foram feitos com um fuzil, conforme cápsulas encontradas no local. No entanto, ainda não há confirmação se o detido foi o atirador ou o motorista do veículo. O caso está sendo investigado como tentativa de homicídio.

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No momento do ataque, Aprígio estava no banco traseiro de um carro blindado, acompanhado de seu motorista, um secretário e um fotógrafo. Um dos tiros perfurou o vidro do carro e atingiu o político, que foi levado às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Taboão da Serra, antes de ser transferido para a UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Segundo o boletim de ocorrência, o prefeito e sua equipe estavam saindo de um restaurante. Eles pararam em um semáforo da Avenida Aprigio Bezerra da Silva, até que ouviram o barulho de um tiro, que teria atingido o pneu do veículo. Eles tentaram fugir dos disparos, o prefeito, porém, foi atingido.

Investigação 


A polícia localizou quatro veículos que teriam sido utilizados no crime, dois deles encontrados em Osasco, na Grande São Paulo. Um dos carros foi incendiado e encontrado no Rodoanel, enquanto os outros estavam em uma residência. As autoridades ainda buscam o proprietário de um dos carros apreendidos.

O delegado Bressan afirmou que, até o momento, o ataque é tratado como um atentado contra a vida do prefeito. “Foram disparos que são feitos contra o veículo dele", falou o delegado, que tenta identificar quem atirou no carro onde o político estava com um motorista, um assessor e um fotógrafo”, afirma.

O delegado não confirmou a motivação do crime. Segundo a autoridade, seria “um pouco leviandade” tratar o caso como um crime político.

“ A gente sabe que é um atentado, né, porque atiraram. Ao que tudo indica, foi um fuzil, uma arma de grosso calibre, alguém que queria fazer uma maldade, talvez ceifar a vida do prefeito", diz.

A Polícia Federal (PF) informou que não pode passar mais detalhes, mas que também está investigando o caso.

Estado de saúde do prefeito


Segundo boletim médico divulgado pela assessoria de José Aprígio, o prefeito continua internado no Hospital Albert Einstein sem previsão de alta. A equipe médica informou que ele está consciente, respira sem a ajuda de aparelhos e segue em cuidados intensivos.

"O paciente José Aprígio da Silva deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein na tarde da última sexta-feira, 18 de outubro, após ferimento na região da clavícula esquerda. Encontra-se estável, em cuidados de terapia intensiva para monitorização do quadro. O paciente está consciente e respira sem a ajuda de aparelhos", informou a nota completa do hospital repassada pelos assessores do prefeito.

O tiro que atingiu o prefeito fraturou sua clavícula. Aprígio disputa o segundo turno das eleições municipais de Taboão da Serra contra Engenheiro Daniel (União Brasil), e sua equipe de campanha confirmou que o ataque aconteceu logo após o prefeito sair de um restaurante na Avenida Aprígio Bezerra da Silva.

Segundo o coordenador de campanha, os responsáveis pelo ataque estavam em outro carro e fugiram.

A prefeitura de Taboão da Serra informou, em nota,  que "o prefeito José Aprígio da Silva foi vítima de um atentado a tiros na tarde desta sexta-feira, 18 de outubro."

Em entrevista ao g1, Engenheiro Daniel (União Brasil), candidato de Taboão da Serra, demonstrou preocupação com seu adversário político

 "Que a Polícia Civil, que a Polícia Militar, a própria GCM, porque eu nunca vi o Aprígio andar sem a Guarda Civil Municipal. Com certeza a Guarda Civil Municipal devia estar no local e deve ter mais explicações”, disse.

Renata Abreu, presidente nacional do Podemos, manifestou preocupação e pediu cautela. “Este é um momento de cautela, e aguardamos com serenidade mais detalhes sobre o ocorrido, confiando que as autoridades competentes realizarão investigação minuciosa para esclarecer os fatos".

O presidente da Câmara Municipal, André da Sorriso, também se lamentou o incidente: "O atentado a tiros contra o prefeito de Taboão da Serra, José Aprígio da Silva, ocorrido na tarde desta sexta-feira, dia 18 de outubro, fere a todos os taboanenses e precisa ser rapidamente investigado pelas autoridades policiais"

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