O Ministério da Justiça pediu que cada estado brasileiro enviasse dez bombeiros para ajudar no combate aos incêndios no Pantanal e na Amazônia. Estados como Goiás e São Paulo recusaram o pedido, justificando que também enfrentam incêndios em seus próprios territórios.
Outros oito estados, entre eles Maranhão, Alagoas, Bahia, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Sul, confirmaram que enviariam bombeiros para auxiliar no combate às chamas.
O secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, enviou os ofícios, que deveriam ser respondidos até domingo (15), em cumprimento a uma ordem do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal.
O Maranhão informou que enviou 31 militares para combater o incêndio, mas afirmou que não pode enviar mais bombeiros no momento, pois o estado também enfrenta um elevado número de focos de incêndio, especialmente na região sul, onde equipes da capital e de municípios adjacentes foram mobilizadas para reforçar o efetivo.
Os estados que confirmaram o envio de bombeiros informaram os seguintes números: Rio Grande do Sul, dez militares; Bahia, dez militares; Piauí, dez militares; Paraíba, oito militares; Alagoas, seis militares.
Flávio Dino e sua ordem
O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou a convocação imediata de bombeiros militares para a Força Nacional, com a quantidade a ser definida pelo Ministério da Justiça, com o objetivo de ajudar no combate aos incêndios.
Dino também autorizou a liberação de créditos extraordinários para combater os incêndios na Amazônia e no Pantanal, sem as restrições do arcabouço fiscal.
O valor do crédito extraordinário deverá ser anunciado nesta segunda-feira (16), após reunião no Palácio do Planalto com o Presidente da República para discutir medidas emergenciais.
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