Embate entre ministro e bilionário dura meses
Montagem iG / Crédito: Wikicommons
Embate entre ministro e bilionário dura meses

A Starlink , empresa de distribuição de internet de Elon Musk, anunciou na terça, 3, que seguirá decisão do Supremo Tribunal Federal de bloquear X (Twitter) no Brasil.

No domingo, 1, Starlink disse que não seguiria ordem emitida por Alexandre de Moraes na sexta, 30 — o ministro mandou todas as operadoras de internet suspenderem o acesso ao Twitter.

Outra determinação de Moraes e do STF foi bloquear as contas da Starlink no Brasil, por Musk não obedecer à ordem de ter representantes legais no país.

"Independentemente do tratamento ilegal dado à Starlink no congelamento de nossos ativos, estamos cumprindo a ordem de bloquear o acesso ao X no Brasil", disse a empresa em um post do X, segundo informação da agência Reuters .


Pressão e bloqueios

Anteriormente, a Starlink afirmou que só atenderia à ordem de Moraes e do STF quando as contas fossem desbloqueadas no Brasil .

O bloqueio foi no mesmo processo de suspensão do X, pois Moraes determinou que ambos fazem parte do mesmo grupo econômico, e este pertence a Musk.

A ordem de bloqueio veio de um pedido do STF para suspender contas que publicarem fake news e discurso de ódio, sob pena de multa. Para não responder legalmente, Musk fechou o escritório do Brasil.

Porém, pela legislação, a rede só pode estar ativa aqui caso tenha representante legal local. Musk não cumpriu o prazo para indicar representante legal e acabou com empresas suspensas.

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